Olá pessoal!

Aqui é o professor Guilherme Said, da EASE Brasil – Escola de Negócios. Como eu disse na mensagem anterior, eu decidi utilizar esse meio para compartilhar conhecimento com os meus alunos, clientes, amigos.

Antes de mais nada, eu quero agradecer as mensagens e depoimentos a respeito do meu texto “O que aprendi no dia 14 de setembro”, onde eu fiz um resumo da palestra que realizamos com o Luiz Sérgio, presidente da Ernst & Young do Brasil, uma das maiores empresas de consultoria do mundo. Obrigado a todos! Se você não leu o texto, ele está disponível no nosso blog da EASE:

Bem, mas a minha breve mensagem dessa semana é sobre empreendedorismo. Como eu sei que existem muitos empreendedores e profissionais que estão nessa lista, eu acredito que o assunto vai interessar a todo mundo. 

A primeira coisa que devemos atentar, é que o conceito de “empreendedor” mudou radicalmente nos últimos anos, a fim de acompanhar a nova dinâmica da sociedade e do mundo das organizações. No entanto, pergunte a um amigo, ao seu gestor, colaborador ou familiar, o que significa ser empreendedor. Observe que para a esmagadora maioria, o empreendedorismo remete a ideia daquele que desenvolve “um negócio” baseado na inovação com o objetivo de gerar lucro para seus proprietários.

Estariam de fora desse rol as outras categorias de profissionais que não desejam, por diversas circunstâncias, fundar novas empresas, tais como professores, empregados, donas de casa, políticos ou religiosos. 

Felizmente, com a evolução dos estudos no campo do empreendedorismo houve a expansão dos seus limites, o que tornou o empreendedor qualquer pessoa que atua de forma inovadora, que transforma sonhos em realidades viáveis. Em resumo: pessoas que fazem acontecer seja qual for a sua profissão ou atividade. 

Assim, surgiu a ideia do intraempreendedor. Foi lá na década de 1980: um consultor chamado Gifford Pinchot, criou o termo intrapreneur (do Francês, com biquinho mesmo), para designar aqueles profissionais que desenvolvem inovações e melhorias em produtos, serviços e processos nas empresas em que trabalham, sem necessariamente serem proprietários ou acionistas do negócio. A história é longa e eu detalho no meu primeiro livro “Intraempreendedorismo”, pela editora carioca Qualitymark, uma das bases dos nossos MBA´s em gestão.

Os conceitos relacionados ao intraempreendedorismo ainda são pouco conhecidos e espero que se tornem um paradigma importante dentro da sociedade. Cada vez mais as organizações precisam inovar e criar diferenciais – por meio de sua força de trabalho – para superar os imensos desafios que surgem na economia, nas novas relações com os clientes (novas maneiras de pensar, pesquisar e decidir) e nas demandas referentes à sustentabilidade. Tem gente que tem perfil para arriscar, empreender com a criação de uma nova empresa. E tem gente que prefere empreender e inovar em uma empresa em que ele atua como funcionário. Simples assim.

Se você é um empreendedor-empresário, obrigatoriamente precisa inovar. Para isso, busque utilizar o potencial de sua equipe através de diretrizes que estimulem o intraempreendedorismo, tais como o apoio à autonomia dos colaboradores, reconhecimento e recompensa pelas inovações e resultados obtidos, avaliação de desempenho levando em conta competências empreendedoras, reconhecimento público para as pessoas que desempenham um papel intraempreendedor, para citar algumas ações.

E para você que quer ser um intraempreendedor, faça diferente, fuja do padrão e cumpra a sua missão na sua empresa, na sua família e na sociedade. Inove em tudo e colha os excelentes resultados de sua disposição empreendedora!

É isso aí! Vou dormir. Vamos conversando.

Aguardo os comentários de vocês! Pode esculhambar, criticar ou elogiar também. 

Abraços!

Guilherme Said
EASE BRASIL
www.easebrasil.com.br
www.intraempreendedorismo.com.br


Leave a Reply

Your email address will not be published.